segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"Ser Superstar" - testemunho de uma CaloiraSuperstar

Tudo quase começou numa sexta-feira à tarde. A minha primeira semana de aulas tinha acabado e encontrava-me no café a trocar ideias com as minhas amigas, cujo ano de caloiras já vai longe. Recebi então uma chamada que mudou por completo a minha vida na FFUL.
Afinal, aquela brincadeira de cantar no dia da escolha de horários era bem a sério e segunda-feira seria a segunda fase do casting do concurso Caloiro SuperStar. Na altura achei piada, como é obvio, mas só passado sensivelmente um mês me apercebo da envergadura e seriedade (dentro das devidas aspas) que envolve esta iniciativa e do quanto essa “brincadeira” afectou toda a minha vivência académica.
Penso que já ninguém lhe consegue passar ao lado. Os caloiros vibram pela gala seguinte não se contentando com as actuações atribuídas e querendo sempre fazer mais e melhor nestes grandes momentos. Os doutores e veteranos riem-se com os nossos constantes ensaios nos mais inimagináveis locais, sejam as teóricas de botânica, as práticas de química ou qualquer canto que se arranje! Nunca esquecendo os familiares dos caloiros, cuja confusão é mais que certa, pois muitos estão convencidos que os enganámos e afinal ingressámos no conservatório.
Não sou a única, creio sermos muitos, a afirmar que o Caloiro SuperStar proporciona alguns dos melhores momentos que vivi na FFUL até agora. Mas o concurso é muito mais que diversão.
Graças ao concurso em menos de um mês vejo uma união entre caloiros que só experimentei noutras ocasiões da minha vida após muitos anos de convívio. Todos nos entregamos àquele concurso de corpo e alma, quer passemos a fase seguinte, quer não. Contudo maior entrega não existe do que a da Produção.
Poucos têm consciência do trabalho que uma produção como esta envolve, e poucos lhe dão valor. Nós somos os Caloiros SuperStar, mas não existe ninguém mais SuperStar que todos aqueles envolvidos na realização do concurso.
O concurso Caloiro SuperStar é mais do que um grande momento de diversão, é uma forma de estar na FFUL, é uma forma de alguns de nós superarem a timidez, de nos conhecermos a todos fora do contexto das aulas, de nos unirmos, e graças a este concurso muitos de nós integraram-se na faculdade de uma forma que não seria possível sem este, graças ao concurso, falo agora pessoalmente, consegui superar certos problemas e crescer como pessoa, facto que julgo que nem mesmo a Produção têm consciência, e por isso deixo desde já um grande obrigado a todos, caloiros e veteranos.
Ao contrario do que muitos pensam sou uma pessoa tímida por natureza mas graças ao concurso dei por mim num ambiente onde pude ser eu mesma sem qualquer embaraço e onde conheci pessoas que creio que poderão vir a ser meus amigos para a vida. Ser Caloiro SuperStar é isto, é podermos ser nós próprios, sermos todos diferentes mas unidos com o propósito de nos divertirmos muito e aproveitarmos ao máximo este ano que será sem dúvida um ano inesquecível para nós, e isso não se cinge a quem passa a fase seguinte. Alguns dos caloiros mais “SuperStar” que conheço são até alguns dos que ficaram pela primeira ou segunda fase.
E nada disto seria possível, como já referi, se não fosse o trabalho e dedicação diário da Produção do concurso, que elevaram a praxe a um outro nível. Graças a esta iniciativa a praxe na FFUL é mais do que uma semana de palhaçadas. O meu desejo pessoal era que todos os caloiros tivessem a sorte de ter pessoas tão SuperStar como nós temos a praxá-los.

Catarina “Azeiteira” Simões-Lopes

6 comentários:

Anónimo disse...

Todo este deslize em forma de carta para chorar só vem acentuar a injustiça sentida por quem esteve no Espaço Farmacêutico e ouviu dizer que este ano era o ano de caloiros mais forte dos últimos anos (já não me lembro da quantidade de pessoas que, de repente, passaram a dizer que este era um ano "sim" quando só há 5 ou 6 caloiros a disponibilizarem-se para as coisas) quando este ano parece que sofre de um síndroma de pânico qualquer que só os faz ver as aulas e não a vida de faculdade, os colegas de corda mais que os colegas de turma e o seu grupinho mais, por vezes, do que a convivência com outras gentes (aparentemente) mais velhas, ou pegando no exemplo anterior, com as pessoas da sua primeira turma, aquela onde podem começar a criar raízes na FFUL.

Vale pela sinceridade a carta.

Vale muito mais a perspicácia, consciente ou não, de quem tudo isto organizou e percebeu que os caloiros precisavam mesmo de um empurrão.

Saudações académicas a todos!

Unknown disse...

Primeiro, desprezo profundamente comentários anónimos. Segundo, quem diz isto não pode ter estado presente nas praxes, aí veria a quantidade de pessoas que participaram ser reclamar e o espírito com que o fizeram. Parece-me ainda um comentário vindo de alguém de um ano não, e um caso grave de dor de cotovelo. Mas se criticas tanto e não gostas, talvez não devesses deslocar-te mais ao espaço farmacêutico, para te divertires às custas ano não.

Ao invés de os criticares, poderias puxar por eles. Criticar por criticar, não melhora nada.

Pela parte da organização, não foi pelo "empurrão que o fizemos" , mas sim pq vimos q estavam à altura do desafio.

Enfim, cada um é livre de ter a sua opinião, que da minha parte seria respeitada, desde que devida/ identificada.

Saudações da Dux Veteranorum

Margarida Rosário

Anónimo disse...

Nem comento essa tristeza anónima...Só tenho a dizer k este é um ano k iniciou da melhor maneira, cheio de diversão e novas amizades pk nós caloiros nos entregámos por completo às actividades e ao carinho de doutores e veteranos. E devo dizer k se o espirito de união, a amizade, a diversão, o empenho, e tudo o k se tem passado nesta faculdade (k pelos vistos n xega aos olhos e muito menos ao coração dos menos atentos) não são caracteristicas de um ano sim...entao, n sei o k é um ano sim. Só as experiências, lagrimas e sorrisos k ja partilhei nestas semanas fizeram tudo valer a pena! Obrigada a kem escreveu esta carta pois é um testemunho k tem mt a ver com a minha prespectiva destes acontecimentos. E obrigada à Exma. Dux Margarida por defender o k é tao óbvio neste ano espetacular. Penso k falo por tds ao agradecer pelo k têm feito por nós e vamos mostrar k o merecemos e sueprende-los ao longo de todo este ANO SIM!

m_I_a disse...

Desde o início deste ano lectivo que ouço por todo o lado que haveríamos de ser um ano não. Primeiro não apareceram suficientes caloiros no dia D e depois na escolha de horários fizémos isto e aquilo...Penso que já chega de rotular um ano de acordo com atitudes esporádicas de algumas pessoas. Finalmente foi-nos dada a oportunidade de provarmos o que valemos com este concurso e penso que até agora temos feito um bom trabalho. Provámos que somos unidos e que, apesar de estarmos ali para estudar, também o podemos fazer divertindo-nos e cultivando amizades num meio no qual passamos quase tanto (ou mais!) tempo do que em casa.
Falta-me repetir o que a minha colega disse e agradecer a todos os veteranos e à Exma. Dux Margarida por intervir a nosso favor.
Sara Fernandes

Unknown disse...

Em poucas palavras dou a minha opinião acerca deste comentário:

São pessoas como esta "anónima/o" que criticam e sempre criticarão tudo o que se faz, sem nunca mexerem uma palha seja para alterar ou melhorar akilo que já se fez ou que está a ser feito.
Considero que esta pessoa não tem personalidade porque se a tivesse daria a cara quando expressasse uma opinião.
Que é que importa se este é um ano SIM ou ano NÃO, importa é que todos se divertam juntos e é esse mesmo o objectivo de toda a praxe, da qual o caloirosuperstar faz parte. Tenho pena que haja pessoas que se sintam magoadas por ouvir determinadas coisas como esta do Ano Sim e que, ainda por cima, não se identifiquem. Cobarde será se não der a cara depois disto.

Tenho dito

João Martinho

ze disse...

O que importa ano sim, ou ano não?! Concordo ali com o veterano joao, o que interessa é que o pessoal se divirta e sinta o que é verdadeiramente o espírito académico, que diga-se de passagem, na FFUL é o melhor. É de louvar, sim, todas estas iniciativas levadas a cabo pela MNAP e por todos os doutores, que fazem com que cada vez estejamos mais unidos e com que a FFUL, seja a nossa segunda família. Agora, comentários destes, reveladores de,como diz a nossa Exma. Dux "um caso grave de dor de cotovelo", ainda por cima anónimos, são de facto para desprezar.
Corroboro, completamente os agradecimentos das minhas colegas à Exma Dux Margarida e a todos os veteranos, não só por intervirem a nosso favor, mas também por nos estarem a proporcionar o melhor ano das nossas vidas estudantis.

Saudações académicas

José Pereira, um caloiro orgulhoso de pertencer à FFUL